segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CURSO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL - 40h - Mais professores formados

A Turma 27 foi formada por  professores das escolas Marieta DÁmbrósio, Ana Lobler de Nova Palma e Olavo Bilac e a Turma 29, pelos professores do Cícero Barreto e tiveram como formadora a professora Giovanna. Finalizadas também, esta semana, turmas do professor formador Renato Miranda, Turma 31 formada pelos professores do Ibis Castilhos e Turma 32 pelos professores do Theodoro Ribas Sales.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

E o cheirinho de livro?!

Debate na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) discute futuro dos livros na era digital. Para a mediadora Cristiane Costa, doutora em comunicação: “Um livro no tablet é muito legal!”

Por Vanessa Rodrigues
 
Provavelmente já não será mais possível falar de literatura sem discutir os e-books. Abreviação de eletronic books (ou “livros eletrônicos”), os e-books, como o próprio nome diz, são livros em formato digital e não mais impressos em papel, como aqueles tradicionais.
Indo mais além, com o advento do tablet, como o Kindle e o IPad, mais do que livros tradicionais disponibilizados em formato digital, haverá uma produção específica de literatura para esta mídia, aproveitando todos os recursos que ela oferece, como a possibilidade de interação, por exemplo. Seriam os “livros ‘nativos digitais’”, como afirmou Cristiane Costa, doutora em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que vem se especializando em novas estratégias narrativas em mídias digitais.


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Educação e compartilhamento na era digital

Depois da mesa, o Portal EducaRede aproveitou para conversar com a mediadora, que comentou especificamente sobre a produção de livros didáticos e a educação na era dos dispositivos digitais. “A indústria do livro está preocupada”, afirmou Cristiane Costa.
Para a estudiosa, o tema dos direitos autorais é outro aspecto que vem aquecendo o debate. “Darnton mesmo levantou que esta discussão vem desde o século XVII, com o Iluminismo: afinal, o conhecimento é um bem individual ou bem comum? Até que ponto podemos privatizar o conhecimento? A produção digital barateia muito o processo e possibilita o compartilhamento quase de graça. A questão é descobrir quem vai pagar a conta.”
Cristiane Costa destaca a experiência da Califórnia, onde o governador Arnold Schwarzenegger teria determinado o uso de e-books para algumas disciplinas, não mais comprando livros didáticos em papel: “Os alunos usam um tablet e, com isso, fazem download de todo o conteúdo que precisam. 

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Os tablets são computadores que parecem uma “prancheta eletrônica” e estão sendo chamados de “4ª tela”, capazes de provocar uma revolução tão grande quanto as outras três: televisão, computador e celular.   

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A escola e o trabalho dos alunos

 Autor: Bernard Charlot
 Revista de Ciências da Educação  
Unidade de I&D de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa
Quando os meus filhos franceses voltavam da escola, na década de 80, eu perguntava: "trabalhou bem na escola?". Hoje, quando os meus filhos brasileiros chegam em casa, a minha pergunta é outra: "estudou bem na escola?". Essa mudança está ligada às minhas pesquisas e reflexões sobre a escola, mas remete também para as diferenças entre a língua francesa e a portuguesa. Em francês, diz-se que os alunos trabalham na escola. Em português, pelo menos no Brasil, não se diz que trabalham, mas que estudam na escola. Da mesma forma, em português, diz-se que o professor ensina e que o aluno aprende. Em francês, pode-se dizer que o professor ensina ou que ele aprende; ou seja, o professor aprende (ensina)(1) coisas a alunos que têm que aprender essas coisas. Uma terceira diferença parece-me interessante. Em português, o aluno acompanha o professor, ou a aula. Em francês, o aluno segue o professor, ou a aula. São dois modelos implícitos completamente diferentes. O modelo francês nomeia trabalho o que o aluno faz na escola, mas, de fato, destaca a atividade do professor: este "ensina" coisas ao aluno, que o deve "seguir". O modelo implícito português, ou, pelo menos, o modelo brasileiro, não designa a atividade do aluno como trabalho, mas ressalta a sua especificidade: o professor ensina, o aluno aprende; são duas atividades que não podem ser confundidas.

Essas diferenças me levam a duas questões. A questão central é a da atividade do aluno: qual é a natureza e a especificidade da atividade do aluno na escola? A segunda questão é menos importante, mas tem relevância também: será que essa atividade do aluno merece o nome de trabalho? 
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